A pílula do dia seguinte é a forma mais conhecida de contracepção de emergência, mas para garantir sua eficácia é importante saber como utilizá-la corretamente
A “pílula do dia seguinte” é um dos métodos contraceptivos mais conhecidos pelo público feminino. No entanto, seu uso é recomendado apenas em casos emergenciais, ou seja, após relações sexuais realizadas sem proteção.
Sua eficácia é alta, mas está diretamente correlacionada com o tempo em que é tomada. Por isso, é importante entender qual é a melhor opção para o seu caso e como fazer sua utilização de forma correta.
Nesse artigo, vou te explicar quais são os tipos da pílula do dia seguinte, quando e como tomá-la, quais remédios podem cortar o seu efeito e suas contra-indicações.
Quando tomar a “pílula do dia seguinte”?
A primeira coisa que você precisa saber sobre a “pílula do dia seguinte” é que ela pode ser encontrada em duas opções: a tradicional, ou “Pílula de Levonorgestrel” e a “Pílula de Acetato de Ulipristal”, de ação prolongada.
A “Pílula de Levonorgestrel” é a mais comum e pode ser adquirida sem receita médica. Para garantir sua eficácia, de aproximadamente 85 a 89%, ela deve ser tomada dentro de 72 horas após o sexo sem proteção.
Por outro lado, a “Pílula de Acetato de Ulipristal” tem um prazo maior para ser tomada após a relação sem proteção, devendo ser ingerida em até 5 dias. Quando tomada dentro do período recomendado, sua eficácia é de 85% ou mais. Mas, sua aquisição é mais burocrática, sendo necessária a apresentação de receita médica.
E fica a dica de amiga! No geral, a regra é clara: Quanto mais rápido for tomada, maior a eficácia do medicamento. Então, não perca tempo e tome assim que for possível!
Como tomar a pílula?
A “Pílula de Levonorgestrel” ou “tradicional” é encontrada em opções de dois comprimidos (0,75mg), que podem ser tomados juntos ou com intervalo de 12h, ou em dose única (1,5mg).
Já “Pílula de Acetato de Ulipristal” existe apenas em formulação de 1 comprimido (30mg) que deve ser tomado em dose única.
E é importante salientar que em casos de vômito em até uma hora após a ingestão da pílula, você deverá tomar nova dose, em conjunto a um remédio para náuseas.
Quais remédios podem cortar o efeito da pílula?
Já pensou em tomar certinho a “pílula do dia seguinte” e descobrir que ela não foi eficaz? Sem condições!
É por isso que antes de escolher sua opção de contracepção de emergência, é importante entender quais medicamentos podem afetar a sua eficácia. Confira os principais deles abaixo:
- “Pílulas de Levonorgestrel”
- Alguns anticonvulsivantes, como fenitoína, carbamazepina e oxcarbazepina.
- Medicamentos para tratar a tuberculose, como a rifampicina e a rifabutina.
- Alguns medicamentos antirretrovirais utilizados no tratamento do HIV.
- Produtos contendo erva de São João (Hypericum perforatum).
- “Pílula de Acetato de Ulipristal”
- Medicamentos para tratar a tuberculose, como a rifampicina e a rifabutina.
- Alguns anticonvulsivantes.
- Medicamentos antirretrovirais.
- Antifúngicos como cetoconazol.
- Glicocorticóides, como a dexametasona.
Mas Evah, e os antibióticos? Embora muito seja falado sobre o risco deles serem responsáveis por uma alteração na flora bacteriana intestinal e causarem a diminuição da absorção dos hormônios de anticoncepcionais, não existe nenhuma comprovação científica do fato.
A OMS coloca restrição apenas sobre a rifampcina ou rifambutina, que são usados no tratamento de doenças como tuberculose, já que esses medicamentos podem alterar a forma como o corpo absorve o remédio.
Qualquer pessoa pode tomar a pílula do dia seguinte?
A resposta é não. Assim como qualquer medicamento, a pílula do dia seguinte também tem contraindicações. São elas:
- Ter alergia ao princípio ativo da pílula escolhida, como o Levonorgestrel ou Acetato de Ulipristal, ou qualquer outro componente do medicamento.
- Estar com suspeita de gravidez.
- Ter algumas condições médicas como doenças do fígado, tromboembolismo ou histórico de coágulos sanguíneos (apesar do risco para esse último ser baixo).
E se você tiver uma condição médica específica pré-existente ou estiver fazendo uso de outros medicamentos, é importante consultar um profissional de saúde especializado para escolher a opção de contracepção de emergência mais adequada para o seu caso, beleza?
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